Que mudanças para o Rio Paiva?

Decorreu no passado dia 4 de setembro, mais uma sessão pública promovida pela Inducar e rede Douro Vivo, designada “Que mudanças queremos para o Rio Paiva“, que juntou na antiga sede da Junta de Freguesia de Espiunca cidadãos e representantes de várias organizações públicas, partidos políticos e ONG’s, entre as quais, a S.O.S. Rio Paiva.

Durante esta sessão, foram debatidos vários temas relacionados com a preservação do Rio Paiva e os desafios que este recurso natural enfrentará no futuro.

Um dos principais objetivos destas sessões é aprofundar os problemas / QSIGA (Questões Significativas de Gestão da Água) que são relevantes no caso do Rio Paiva, tendo em conta a aproximação de elaboração do Plano de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH), previsto para o período de 2022-2027, e a consulta pública das QSIGA entre janeiro e junho de 2020.

Pretende-se que a participação nas consultas públicas seja feita de forma coordenada e devidamente fundamentada, para que as questões mais preocupantes e os problemas que ameaçam a conservação da bacia do Paiva sejam tidos em conta e resolvidos no futuro.

A S.O.S. Rio Paiva considera este projeto fundamental, e de extrema importância no âmbito do trabalho que a associação tem desenvolvido nos 10 municípios do vale do Paiva, recolhendo evidências das várias ameaças que colocam em causa o cumprimento da lei e a conservação do rio.

A poluição e a proliferação de espécies exóticas e invasoras, assim como o desenvolvimento turístico nas margens do rio, são problemas que colocam em causa o equilíbrio e a conservação deste importante curso de água e que têm que ser resolvidos com urgência.

Sérgio Caetano, Presidente da S.O.S. Rio Paiva considera que “é fundamental que este profundo e abrangente trabalho que está a ser desenvolvido com o envolvimento de todas as entidades, chegue ao poder político e que os graves problemas que enfrenta o Rio Paiva sejam tidos em conta nas políticas de gestão e ordenamento do território no futuro”.

A S.O.S. Rio Paiva apela à participação cívica nestas sessões, ao mesmo tempo que apela às autarquias locais para que sejam os principais agentes fiscalizadores que garantam o cumprimento da legislação e a preservação desta área classificada na Rede Natura 2000.

A Inducar está a levar a cabo este projeto, desde fevereiro de 2018, no âmbito da Rede Douro Vivo, um projeto de estudo e ação ambiental, liderado pelo GEOTA.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.